Quarto do Axl

Puxei-a para dentro do quarto.
-É improvisado, vim para aqui em cima da hora - ri-me explicando as coisas espalhadas. Mandei-a para cima da cama e beijei-a enquanto retirava a sua camisola.

Afastei-me de uma seringa de drogas que estáva em cima da cama, continuando a beijá-lo. As nossas línguas dançavam poderosamente e senti o seu membro a excitar-se por as suas calças. Retirei-as, tal como retirei as minhas, ficando apenas de roupa interior. Coloquei a mão por dentro da sua blusa, sentindo aqueles abdominais deliciosos.

Tirei também a minha t-shirt e deixei que ela tocasse onde quisesse enquanto eu beijava o seu corpo e me tentava livrar do soutien. God! como eu os odiava, aquilo apertava-as e ainda por cima só dava trabalho. Quando consegui sorri contente e mandei-o para longe vendo-o ir parar à maçaneta da porta. Os meus lábios procuraram os seus seios enquanto puxava o seu quadril contra o meu. Com as minhas mãos fui descendo a ultima peça de roupa dela e depois a minha.

Ajudei-o a tirar os boxers e coloquei-me na posição "certa", deixando-o apoderar-se de mim.
-Vai com força. - murmurei, baixo suficiente para ele não me ouvir, mas sem ter a certeza se ele tinha ouvido ou não.

Gargalhei com o que ela tinha dito e só mesmo para a contrariar entrei bem devagar.
-Não te ouvi - disse com investidas demasiado lentas que até a mim me estava a custar. - Uma menina bonita tem que falar alto - disse beijando-a.

Coloquei-me ao seu colo, ficando mais confortável.
-Dá com força. - repeti. Tinha percebido que ele me tinha ouvido, mas estáva totalmente bêbada e não interessava.

Ia dizer novamente que não tinha percebido, mas estava a morrer e fiz o que ela me pediu dando com força. A minha boca procurou o seu peito e a seguir o seu pescoço, enquanto me movia o mais rápido que podia, visto que estava bêbado. Agarrei na sua cintura para ajuda-la a movimentar-se e voltei aos seus lábios.
-Ainda bem que fui à discoteca - sorri maliciosamente.

Perversamente fiz movimentos em circulos em cima dele, que nos fez a ambos gemer.
-Ainda bem que fui à discoteca. - repeti exactamente e com o mesmo tom de voz o que ele disse, concordando com ele.

Ri-me e gemi quando senti que estava quase no meu auge, quando cheguei lá e o meu corpo estremeceu contra o dela voltei a beija-la durante mais algum tempo e acabei por me deitar ao seu lado.
-Ainda estás muito bêbada? - perguntei rindo-me, eu estaria até de manhã.

Coloquei-me em cima dele, provocando-o.
-Ainda bebia mais um bocado.. - ri-me e olhei para as seringas em cima de uma mesa, apontando para elas e olhando para ele com cara de cão pedinte.

Olhei para onde ela olhou e vi as minhas seringas lá. Arregalei os olhos. Raios, se a Cally as visse ia passar-se. Voltei a olhar para Amanda e vi que queria. Sorri-lhe agarrando-a pelo fundo das costas - Não sei se me apetece dar-te. Estás bêbada e podes arrepender-te.

Fixei-o nos olhos e beijei-lhe a ponta do nariz.
-Não arrependo, não será a minha primeira vez. - afirmei, convicente. Não me divertia há imenso tempo porque não tinha ninguém, todos tinham desistido de sair da onda comigo. E, era só uma noite.

Sentei-me fazendo-a cair na cama.
-E última, não gosto de ver miudas que passam a noite comigo viciadas. Depois põem-me as culpas em cima - revirei os olhos e estiquei-me preparando as coisas. Mas desisti, aquilo era demasiado forte para ela. Estiquei-me novamente e tirei da minha carteira um papelinho de LSD. - Pronto, abre a boquinha.

Tirei-lhe o lençol da cama, aquecendo-me caída dela. Fiz um sorriso orgulhoso.
-Eu sabia que não ias resistir. - ri-me, abrindo a boca como ele tinha dito.

Coloquei o papelinho na sua lingua e fiz o mesmo a mim.
-Não te habitues - ri-me beijando-a. - E espero que saibas que isto não actua já -gargalhei deitando-me na cama.

Quando ele começou a fechar os olhos, levantei-me e de surpresa preguei-lhe um susto colocando o lençol em cima dele e saltando em cima dele. Desmanchei-me a rir e beijei-o.

-Ou então já - ri-me levantando-me e vestindo os boxers. Voltei a deitar-me na cama e olhei para o tecto, estava a começar a sentir o efeito daquela porcaria que sabia bem de mais. Respirei fundo. - Aqui vamos nós - murmurei agarrando na face de amanda e beijando-a.

-Aqui vamos nós. - repeti, dando-lhe a mão, mas não conseguia mater-me quieta, por isso coloquei-me em cima dele, beijando-o energéticamente.

Ri-me e afastei-a durante dois segundos.
-És daquelas que não pára quieta não é ? - voltei a beija-la e agarrei novamente nas suas costas sentindo o seu corpo. Mordi-lhe o lábio e prendi-lhe o cabelo com uma mão.

Fiz uma careta.
-Sim, daquelas que tem bichos carpinteiros no cú. - gozei, rindo-me e puxando-o para mim.

Mordi-lhe o lábio com força mas não a suficiente para a magoar e gargalhei como se fosse o fim do mundo.
-Deves ter sido cá uma criança - ri-me rodando-a e ficando eu por cima a beija-la. - Queres ficar no meu ninho do amor ou ir dar uma volta? - Perguntei com uma voz toda lixada.

Olhei de lado.
-Nunca tive grande infância, se queres saber.. - suspirei, e voltei a olhar para ele, tentando mudar o assunto - Dar uma volta? Que horas são? - perguntei, tinha perdido a completa noção de tempo.

-Somos dois - beijei-a e olhei para o meu despertador - são cinco e meia da manhã. Vamos ou não? - Perguntei,- até porque eu preciso de ir fazer uma coisinha - admiti olhando para a droga em cima da mesa de cabeceira.

Assenti com a cabeça, levantando-me e começando a vestir-me.
-Vamos. - respondi, enquanto colocava o cachecol e o gorro e abria a porta do quarto.