Sala de Estar

Muito tempo se passou desde que Axl passou por aquela porta. A minha vida pareceu dar uma volta de 360º ao perceber que ele era sem dúvida um grande tempo perdido. Depois de algumas semanas a ponderar no que devia fazer em relação aos meus pais, decidi dar-lhes a segunda oportunidade da vida deles. A minha mãe é a mulher mais linda que alguma vez conheci. Os seus 34 anos dão-lhe sem dúvida um ar jovial e uma beleza invejável. O meu pai é o homem perfeito. Muito atencioso e com os seus cabelos loiros desgrenhados que condizem com o tom esverdeado dos seus olhos e a pele branca. A minha avó não foi muito com a minha cara pois vieram a saber quem eu era por uma notícia de jornal mas mesmo assim a minha mãe defendeu-me com unhas e dentes e eu prometi-lhes que ia para uma clinica.
Passei 3 meses nessa dita clinica de recuperação e agora estou finalmente curada. Normalmente os processos são mais longos mas como sou médica consegui ter em mim um controle muito maior. A minha vida deu completamente uma reviravolta, não só ela como a minha imagem e os meus ideais de vida. Agora a minha grande ambição é ser reconhecida na sociedade com uma Lewis e como uma médica de renome.

- Não que fosse má ideia saltar-te em cima mas sinceramente estou bastante cansada. Acho que só consigo mesmo assistir a um filme e nem o vejo completamente. - Confidenciei explicando-lhe o caminho para minha casa com gestos. Quando lá chegamos, tirei o comando da garagem da mala e abri a mesma para que ele metesse lá o carro. Sai do automóvel assim que ele o desligou e tirei as chaves de casa da mala, abrindo a porta e indo para sala. - Fica à vontade! - Disse olhando-o.

Sentei-me no sofá e cocei o nariz. - Pode ser comédia. - Apontei para uma das caixas e meti as pernas no sofá, dobradas para o lado. - Queres pipocas ou assim? - Questionei seguindo-lhe os movimentos.

- Não faço muita questão de comer. - Disse pousando a minha cabeça no seu ombro e sorrindo. O filme começou a dar e a luz fazia-me alguma confusão por isso agarrei no comando de controlo da casa e desliguei as luzes ficando só com a lareira a dar aquela luz. Baixei os estores da sala e mandei o comando para longe reconfortando-me no sofá.

Quando virei a cara assustada fiquei com a dele a milímetros. Engoli em seco meio nervoso e fechei os olhos deixando-me levar e aproximando a minha boca assim como ele. Quando os nossos lábios senti a língua dele passar lentamente sobre eles pedindo-me permissão para explorar a minha boca. Entreabri-a aos poucos e deixei que ele o fizesse à sua maneira.

Gargalhei envergonhada e escondi a minha cara no seu pescoço.
- Devias ser preso só por existires. - Sussurrei enquanto meti um braço na sua cintura.

Olhei para mim e fiz um trajecto com o lábio ligeiramente para o lado. - Não era minha intenção, é mesmo o meu pijama. - Disse esticando-me para a manta branca e desdobrando-a com o objectivo de me tapar. Eu podia ser tarada mas havia alturas em que a vergonha deitava toda a minha taradice a baixo.

- Pronto, está bem! - Destapei-me e olhei para as minhas mamas. - Arrepiaste-me! - Acusei apontando para elas e vendo-as com pele de galinha. Estava assim desde o beijo que tínhamos dado.

- Estás a piorar a cena! Arrepias.me e dás-me calores. - Avisei agarrando-lhe na camisola e puxando-o mais para mim. - Depois vais ter que deixar o cansaço de lado. - Ri-me colocando a minha testa no seu ombro.

Sorri e beijei-o enquanto a minha mão entrava dentro da sua camisola. Arranhei-lhe levemente as costas e passei para o seu colo, encostando as costas ele ao sofá. Separei os nossos lábios e olhei-o como se lhe perguntasse se ele queria fazer realmente aquilo.

- Eu não quero fazer ciúmes a ninguém e mesmo que quisesse não ia conseguir porque tu não me és nada. Picava-as no dia mas isso ia fazer com que elas desejassem ainda mais a minha morte… - Ri-me e agarrei na sua camisola. - Faço-o por prazer e aposto que amanhã levas outra qualquer para a cama. - Olhei-o nos olhos mas logo depois lhe removi a camisola cortando aquele contacto visual.

- O facto de apanha estares com outra? Não! - Olhei-o e mordi-lhe o lábio inferior arranhando-lhe levemente os abdominais bem definidos. Aquilo era pecado! Sorri interiormente e abracei-lhe a nunca deixando as minhas duas amigas quase em cima da cara dela. - É a tua oportunidade de teres as fofinhas na tua mão. - Disse sedutoramente enquanto lhe piscava o olho e mordia o lábio inferior.

- São minhas! - Sorri matreira e encostei-as mais a ele. Beijei-lhe o pescoço com beijos arrepiantes e desci a minha mão até ao botão das minhas calças. Porque não brincar um pouco? Questionei a mim mesma e acabei por meter a minha mão no interior das suas calças sem qualquer pudor. Passei a ponta dos meus dedos sobre o seu pénis e gargalhei.