Jardim

Relembrando a primeira mensagem :

Voltei a rir-me e agarrei-me mais a ele, mordendo-lhe o maxilar com força - Não sabes? Pois, nem vais saber, Kit. Portaste-te mal não tens direito a saber de que maneira é que estou ou não molhada. - deitei-lhe a lingua de fora.

Sorri contra a sua bochecha e abanei a cabeça.
-Tenho sim, tenho muito direito, mas queres que eu experimente? - Passei as mãos pelo seu rabo puxando-a mais para mim - eu experimento.

Mordi o lábio inferior com força quando ele me apertou o rabo e olhei-o de olhos semicerrados - Parvo, não vais experimentar nada. Olha que eu dou-te porradinha. - ri-me e mordi-lhe o maxilar.

Toquei-lhe no lábio que ela mordia e ri-me da sua cara abanando a cabeça e para a calar beijei-a indo encosta-la à zona onde havia erva limpa com pouca água a tapar-nos as pernas.
-Eu experimento.

Senti as minhas costas a serem pousadas na erva e mordi o lábio, ainda a olhar para ele - Kit. - chamei - Porta-te bem. - disse-lhe antes que começasse a fazer asneiras.

Mordi o lábio levantando a cabeça quando ela me chamou e fiz um sorrisinho maroto sentando-me ao seu lado, mas puxando-a para mim quando disse para não fazer asneiras.
-Está bem, eu não faço. - beijei-lhe o pescoço.

Ri-me e continuei bem agarradinha ao corpo dele. Fechei os olhos quando senti o beijo dele no meu pescoço e mexi-lhe no cabelo.
- Tens de ser um menino bem comportado, Kit.

Sorri quando me mexeu no cabelo e ri-me com o que disse.
-Está bem Ser, eu vou ser um menino bem comportado - puxei-a depois para que se levantasse - vamos a um bar. - pedi apesar de ser de dia.

Levantei uma sobrancelha quando ele falou em ir a um bar e levantei-me, agarrando-me à mão dele - Um bar? Porque é que queres ir a um bar agora?

Encolhi os ombros devagarinho e abracei-a beijando-lhe a bochecha.
-Porque - fiz uma careta - não sei, mas sim, vamos deixar isso para a noite - mordi-lhe o pescoço.

Fiz uma careta sem perceber metade e agarrei-me a ele, puxando-o para mim. Sorri-lhe e beijei-lhe o queixo.
- Tu estás um bocadinho apanhado. O sol fez-te mal.

Ri-me encostando a cabeça à dela e abanei a mesma.
-Tu é que me fazes bem demais e eu não consigo pensar - disse todo lamechas mordendo-lhe o lábio inferior.

Sorri com aquilo que ele disse e puxei-o para mim para o beijar mais uma vez. Era impossivel deixá-lo, não conseguia.
- Então a culpa é minha?

-É - assenti com a cabeça roçando o meu nariz no seu, puxando-a para mim assim que me levantei e a olhei. - É mas não faz mal, ainda bem que és tu que tens a culpa e não outra qualquer - beijei-a.

Tive de me meter em pontinhas de pés para conseguir beijá-lo, uma das desvantagens de ser muito baixinha, e mordi-lhe o lábio a seguir.
- Eu baralho-te as ideias todas, depois ficas maluquinho.

Sorri passando a mão pela sua bochecha e puxei-a mais para cima para que me beijasse novamente. Eu estava a correr demasiado riscos, mas eu já nem me importava.
-Desde que não me internes - sorri tocando-lhe na bochecha - vamos trocar de roupa antes que fiques doente.

Abanei a cabeça e sorri-lhe - Achas? Eu não consigo ficar sem ti, só se fosse contigo. - assenti com a cabeça e sai do rio, espremendo o meu cabelo - Sim, não quero ficar constipada ou a minha mãe mata-me logo ao jantar.

-Não mata nada - disse puxando-a mais rápido - vais vestir roupa minha, vais ficar quentinha e ainda acendo o lareira - sorri todo contente, ela era tudo o que eu precisava, já há cinco anos que não me sentia assim.

Ri-me com o que ele disse e assenti com a cabeça, dando-lhe a mão para que voltassemos para dentro de casa dele.
- Está bem, fazemos isso tudo para ficarmos quentinhos.

-E também podemos fazer mais coisas - endireitei-me enquanto a olhava e quando ela me olhou fiz um sorriso fofinho agarrando nela ao colo quando chegámos à porta de entrada e a levei para o meu quarto.

Assenti começando a ir até ao meu jardim, dando-lhe a mão e olhando para a mesma enquanto andava. Só levantei o olhar quando falou do meu irmão abanando a cabeça quando perguntou se ele estava melhor - cada vez tenho mais certezas - encolhi os ombros. Topava isso léguas, tinha sofrido do mesmo e ele não conseguia esconder. - se apanho o puto, mato-o.

Deixei-me estar encostada a ele enquanto andávamos e suspirei quando disse que tinha mais a certeza de que o Jason andava a ser mal tratado na escola - Tens de falar com ele, para ele perceber que pode contar-te e para tentarem resolver as coisas. - virei a cara para ele e estiquei-me até lhe dar um beijinho.

Passei os lábios pelos dela, depois de a beijar e assenti encostando a cabeça à dela - eu sei o que tenho que fazer - sabia mesmo bem, já que a minha mãe não resolvia estas situações ao filho mais novo, resolvia eu à minha maneira bruta. - e ele nunca vai contar, acredita em mim - disse olhando-a, falava por experiência própria.

Olhei para o Kit e mordi o lábio inferior - Não exageres. - pedi-lhe com um suspiro - São miúdos, miúdos parvos mas não deixam de ser miúdos. - relembrei-o. Assenti com a cabeça e voltei a suspirar. Sim, eu sabia muito bem o que era ser gozada e mal tratada, tinha-me acontecido o mesmo quando tinha mais ou menos a idade do Jason, ou até um pouco mais nova, mas a diferença é que eu confiava a cem por centro nos meus pais, no Dean e até na Nikki que não podia fazer nada, com eles era um pouco diferente - Queres que tente falar com ele? Pode ser que a mim ele diga alguma coisa.

Olhei-a quando também me olhou e comecei a adivinhar o discurso, já a conhecia bem, ela era paz e sossego, mas ela também me conhecia. - Eu não vou exagerar - agarrei-lhe na mão com força - podem ser miúdos agora, mas acredita que quando crescem, se não aprenderem a lição, se os putos como o meu irmão deixarem que eles os ponham para baixo, eles vão-se sentir cada vez melhor e quando forem como nós, agora, vão ser igualzinhos a antes - abanei a cabeça com uma certa raiva na voz. Abanei a cabeça muito convicto enquanto lhe respondia à pergunta - não é preciso, obrigado, eu falo com ele - beijei-lhe a testa.