Starbucks Coffee

Por sorte ninguém, tirou fotografias nem fizeram nada. Vi Thomas a bater no rapaz o que fez ter o coração nas mãos, mal ele chegou fui ter com ele- Estás bem? - perguntei enquanto caminhávamos - Desculpa, não te queria meter.-suspirei e olhei para o chão segurando na sua mão com cuidado. [b]-Obrigada.

-Estou bem - respondi ainda mal humorado. - eu é que me meti Madeleine, não peças desculpa. - Pedi abraçando-a enquanto andávamos e dei-lhe um beijo na testa.

Abracei-o desta vez de forma mais forte- Obrigada...- murmurei novamente. Continuamos a andar até ao parque, sorri feita totó porque tinha sido ali a minha primeira vez com ele. Anda - murmurei subindo novamente a pequena escada que dava acesso á casa de madeira.

Depois de ter saído do quarto Zoe, fui direto para a aula. Como habitual não aconteceu nada de extraordinário, como muitas outras esta aula fora igualmente aborrecida. E Zoe não me saía do pensamento.
Mal podia esperar para a ver outra vez.
Logo que saí da Universidade vim para o Strabucks. Sentei-me numa das mesas e esperei que ela chegasse.

No final das aulas secantes fui em direção ao Starbucks. Desde que tinha entrado na sala de aula que não o tinha tirado da cabeça. Investi num passo rápido e em pouco tempo cheguei ao ponto de encontro. Entrei e avistei-o numa mesa, de costas. Fui por trás dele e tapei-lhe os olhos depositando-lhe um beijo na bochecha.
- Olá! - tirei-lhe as mãos dos olhos e sentei-me a seu lado.

Estava entretido a observar as pessoas londrinas e o seu brilhante sotaque. Era muito fácil identificarem-me como estrangeiro, o meu sotaque americano notava-se à distância. Se bem que eu não me importasse nada. Tinha orgulho na minha nacionalidade e não tencionava ficar em Londres para sempre.
Zoe apanhou-me de surpresa cobrindo-me os olhos. Quando voltei a abri-los lá estava ela ao meu lado. Comecei a sorrir de imediato. Tinha esperado por este momento toda a manhã - Então, como foram as aulas?

- Correram bem, correram bem... E as tuas? - perguntei curiosa, sorrindo.
Aquelas perguntas todas eram desnecessárias visto o que mais queria fazer era beijá-lo.

- Sinceramente? - Pûs o meu olhar à altura do seu - Não ouvi uma palavra do que o professor disse... - Cheguei-me para mais perto dela - Só havias tu na minha mente. Lançaste-me um feitiço?

- Digamos que sim. Temos que fazer o que podemos para ter o que queremos. - agarrei-lhe nas mãos. - Eu quero-te a ti. - levei uma mão ao seu rosto, acariciando-o.

Haveria outra forma de dizer o mesmo sem palavras? Sim. Beijei-a, e não foi como os outros beijos que já tinhamos dado. Expressei por ali a paixão que continuava a crescer desde o primeiro momento em que a tinha visto.
- E eu a ti.

Quando senti os lábios dele nos meus, percebi que aquele beijo tentava expressar tudo o que ele sentia naquele momento. Quem estivesse à nossa volta conseguiria perceber, que aquele beijo não era um simples beijo. Deixei-me levar pelo desejo, e tentei expressar-me da mesma maneira que ele, envolvendo-me mais no beijo. Quando separei os lábios dos dele, não consegui pronunciar nenhuma palavra, mas sabia que os meus olhos brilhavam e isso já dizia tudo.

Não havia outra forma de expressar os meus sentimentos, e aparentemente, estes eram iguais aos de Zoe.
- Bem, há uma pergunta que te queria fazer...
Agora vinha a parte mais akward de todas. Era uma coisa que nunca tinha feito com ninguém mas Zoe era epsecial. Sabia-o desde o inicio - Queres namorar comigo?
Esprei não estar a ser demasiado antiquado.

Esperei para ouvir o que ele tinha para me perguntar. Quando fez a pergunta, fiquei parada no tempo. A única coisa que fiz foi sorrir, da maneira mais sincera possível. Os meus olhos olhavam nos dele e fiz com que os meus dedos se entrelaçassem nos dele.
- É claro que quero. - disse ainda parva com aquilo tudo.
Confesso que não estava nada à espera daquela pergunta. Puxei-o para mim e beijei-o com tudo o que tinha.

Acho que naquele momento senti coisas que nunca antes pensara poder sentir. E era bom, muito bom.
Melhor ainda era o beijo que ela iniciara. Foi um beijo que me deixou sem ar, que contribuiu para que o momento se torna-se ainda mais especial.
- Ainda bem que aceitaste. - disse, com um sorriso rasgado.

- Mas tu estavas com duvidas em relação à minha resposta? - dei-lhe um leve murro no braço. - Parece que duvidas do que sinto... - amuei.

Inclinei-me para ela, quase tocando nos seus lábios - Nada disso. É apenas que... Bem, eu nunca me senti assim antes e muito menos alguém retribuiu o sentimento. - Desta vez, toquei mesmo com os meus lábios nos seus iniciando mais um beijo.

- Oh, que fofinho. - disse entre beijos. - Eu também nunca senti isto que estou a sentir, tanto que nem sei explicar o que é. Mas é bom, muito bom, estou a gostar de o sentir e ainda mais por ser por ti. - brinquei com o nariz dele. - Mas nunca namoraste com ninguém ou o que sentes por mim é diferente das outras vezes?

Sorri, um pouco envergonhado. - Na verdade, um pouco das duas. Nunca namorei com ninguém e nunca senti um sentimento assim, como sinto por ti.

Fiquei parva a olhar para ele quando disse que era a sua primeira namorada.
- Sou a tua primeira namorada, que lindo. - abracei-o.

Naquele momento pensei que este devia ser o momento mais envergonhoso da minha vida, mas não me sentia assim.
- E não podia ter feito melhor escolha, pois não?

- Claro que podias... Mas fico feliz por me teres escolhido a mim. - beijei-o profundamente. - Se queres saber, também és o meu primeiro namorado. Por isso, acho que fomos mesmo feitos um para o outro. - confessei.

Fiquei, no minimo, de boca aberta - É mesmo muito dificil acreditar que seja o teu primeiro namorado. Really?
Roubei-lhe outro beijo - Parece que sim. Nunca acreditei em almas gémeas sabes? Mas tu estares aqui começa a mudar-me as ideias...

- Sim, quer dizer, eu já tive com um ou dois rapazes mas nunca tive nenhuma relação. Nunca nenhum deles me pediu em namoro como tu o fizeste. E olha que foi a coisa mais linda que já me aconteceu até hoje. - puxei-o, roubando-lhe mais um beijo mas desta vez finalizei com uma mordida no seu lábio inferior.

Sabia bem ouvir aquelas palavras. - Ainda bem que correu bem. Imagina que tinha feito o pedido todo gago e coisa do género? - Fi ma careta, pensando naquilo. - De repente já não me apetece mais estar aqui.

Gargalhei. - Que trengo. Se o fizesses era compreensivo porque é a tua primeira vez. - fiz uma pausa, pensando no que tinha dito. - Ok isto soou muito mal. - escondi a cara entre as mãos. - Por acaso também perdi a vontade de cá estar...