Enquanto eu tentava ajudar Amanda um rapaz chegou e empurrou-me para eu a largar. Afastei-me a cambalear agarrando-me a tudo para não perder o equilíbrio. O bar parecia ter sido alvo de um feitiço ou algo do género, Amanda quase desmaiada, uma rapariga deitada no chão e uma roda em volta de tudo. Afastei-me em direcção à porta ainda a cambalear. Abri a porta de uma forma desajeitada e saí. O vento frio batia-me na face e os meus olhos que à muito continham lágrimas desabaram. Cambaleei para o outro lado da estrada ignorando o meu carro seguindo, assim, directamente para casa. Abri a porta do prédio a custo e dirigi-me ao elevador. Assim que este parou dei uma pancada com força na porta sem dar tempo para esta se abrir sozinha. Peguei de novo das chaves e levei-as à porta. A minha visão turva do alcool e das lágrimas dificultava bastante a tarefa. As chaves cairam e eu apanhei-as voltando a tentar que elas entrassem no buraquinho da fechadura.
- MERDA! - gritei enervado limpando as lágrimas com as costas na mão e dando de novo com o braço já vermelho na porta.