Hall de Entrada

- É sempre me disseram que era feia, logo normalmente assusto as pessoas.. - gozei.
Soltei uma gargalhada e olhei-o.
- Eu sou a Chloe. - sorri.

Inclinei um pouco a cabeça:
- Não és nada feia. - protestei.
Assim que se apresentou, sorri-lhe:
- Prazer em conhecer-te. Queres ajuda com as malas?

- Oh isso é só porque és simpático... - declarei,sentindo-me corar. Quando Jake se ofereceu para me ajudar com as malas, olhei-o e sorri envergonhada. - Não deixa estar...não te quero dar trabalho.. - coloquei uma mecha atrás do cabelo.

Abanei a cabeça, rindo-me.
Peguei em algumas malas.
- Anda; já fui informado para saber qual é o quarto. - sorri-lhe.
Subimos as escadas e conduzi-a ao seu quarto.

(responde no quarto dela)

Enquanto estava a lavar a loiça ouvi ao longe a campainha.
- Mas quem será?- perguntei a mim mesma, enquanto limpava as māos.
Fui até ao hall de entrada e abri a porta, sem ver de quem se tratava.
- Nāo foi assim tāo difícil dar com isto...- disse entrando de roupante.
Senti-me paralisar.
- O que é que estás aqui a fazer?- perguntei de forma brusca.
Ele aproximou-se e tentou agarrar-me.
- Nem penses!- gritei apavorada, pegando numa jarra que lá havia.
-O quê? Vais-me bater?- gargalhou ironicamente.- Nāo eras capaz meu amor...- sussurrou. Agarrou-me de forma bruta e encostou-me à parede. Gritei o mais alto que consegui, na esperança de que alguém me ouvisse. Ele rapidamente tapou a minha boca.- Nem penses em fazer isso de novo...-ameaçou. Vi-o levar a māo ao bolso e tirar de lá uma faca.- Ou eu vou ter de te magoar bébé.
- Deixa-me por favor...- declarei contra a sua māo. Só me vinham imagens de Jake à cabeça, a ideia de nunca mais o ver ocupava toda a minha mente deixando-me ainda mais aterrorizada.
- Isso nunca...- sussurrou levando a boca ao meu pescoço e começando a beijá-lo tentei debater-me mas a sua força impedia-me de me mexer sequer. Sentia nojo dele...- Tinha tantas saudades tuas...- afirmou de forma possessiva começando a percorrer cada canto do meu corpo com uma māo sua e encostando a faca ao meu pescoço. Senti as lágrimas atacarem-me de forma compulsiva.

Ouvi gritos de Chloe e fui rapidamente até ao som de onde vinham: o hall.
Paralisei ao ver o que acontecia e comecei a caminhar de forma lenta, sem que o gajo desse por mim. Peguei na jarra branca e fiz um gesto a Chloe para que não desse nas vistas... Quando o rapaz lhe ia começar a descer as calças, dei-lhe com a jarra na cabeça com uma força enorme. Vi-o cair no chão, indo a faca para o meu lado; peguei nela rapidamente e apontei-a ao rapaz que estava quase desmaiado no chão.
- Nunca mais tocas nela, cabrão! - disse-lhe seriamente, pegando no telemóvel e ligando para a polícia; enquanto ninguém atendia, olhei Chloe ao ver que o idiota já estava no chão, completamente inconsciente.
- Estás bem?

Quando ele estava prestes a descer-me as calças, Jake aparece e faz-me sinal para nāo dar nas vistas. Assim o fiz, completamente a tremer. Jake pegou na jarra branca e deu-lhe com ela na cabeça fazendo-o cair no chāo. Jake ameaçou-o e pelo que me apercebi estava a ligar para a polícia.Eu estava completamente em estado choque.
- Nāo...- murmurei de forma quase inaudível. Corri para Jake e abracei-o chorando. Tudo o que mais precisava naquele momento era de o sentir perto de mim.

Abracei-a com o braço livre, não largando a faca. Beijei-lhe o topo da cabeça.
- Shh... Está tudo bem! - murmurei.
Depois de me terem atendido o telemóvel, apareceram cerca de dez minutos depois; expliquei-lhes a situação e disseram que, depois de o levarem ao hospital, prende-lo-iam em sinal de ameaça.

Escondi a minha cara no seu peito, fechando os olhos com força. A polícia apareceu mais ou menos dez minutos depois e disse que o iriam prender como forma de ameaça. Respirei fundo ao ouvir a porta fechar. Acabou...pensei. Apesar do alívio ainda sentia o meu corpo tremer de medo e a minha respiraçāo descontrolada.
- Tive tanto medo de nunca mais te ver...- murmurei apertando-o contra mim e inalando o seu aroma. As lágrimas por mais que eu quissesse teimavam em nāo parar.

- Agora estou aqui. Aquele traste nunca mais te vai tocar. Juro!
Abracei-a.

Sorri levemente com as suas palavras, deixando-me estar assim...envolvida nos seus braços. Senti nojo de mim. Só de pensar que ele me tocara...deixei escapar mais algumas lágrimas.
- Obrigada...- sussurrei.

Olhei-a, vendo que chorava. Engoli em seco.
- De nada.

Fechei os olhos com força e abracei-o agarrando a sua camisola nas costas.
Respirei fundo e tentei acalmar-me.
- Beija-me...- sussurrei inconscientemente.- por favor...- pedi.

Mordi o lábio.
Não, eu não podia...
Problema? Acabei com os lábios encostados aos dela.

Prolonguei o beijo, colocando as nossas línguas em contacto. Rodeei o seu pescoço com os meus braços e aproximei os nossos corpos. Cada vez que os meus lábios entravam em contacto com os seus, sentia o mundo parar, deixando-me levar pelo momento. Enquanto as nossas língua brincavam senti o meu corpo ceder e uma espécie de calafrio percorrê-lo. Algo me dizia que estava a apaixonar-me. Não, não pode ser Chloe! Lembrei-me da nossa conversa na sua casa de banho e percebi de que talvez não o estava a ajudar, ainda estava a piorar a situação com estes meus pedidos.
- Desculpa...- murmurei contra os seus lábios, separando o beijo.- Desculpa se não te estou a ajudar e se só estou a piorar a situação. - declarei afastando-me dele e começando a subir as escadas.- Acho que talvez seja melhor... - senti os meus olhos ficarem húmidos com o que ia dizer a seguir.- eu afastar-me...- murmurei virando a cara. Eu não o queria fazer, mas sentia que o estava a confundir. Quando senti algumas lágrimas começarem a cair subi as escadas rapidamente. Eu não iria chorar, não ali à sua frente.

- Está bem. - sorri.
Dei-lhe um beijo e abri a porta.
- Há uma condição: não podes apreciar as outras enquanto trabalhas. - gozei.

- Eu só tenho olhos para uma menina que está mesmo aqui à minha frente - ri-me e beijei-a novamente.
- Não preciso de apreciar as outras quando tenho a mulher perfeita comigo - sorri e pisquei-lhe o olho.

Ri-me.
- Sim. Sim.
Peguei nas chaves da mota e dei-lhas para a mão.
- Abre com o botão... - disse referindo-me aos portões. - Vê se voltas rápido. - gozei.

- Volto em 20 minutos - ri-me e segurei na chave - Ou então mais cinco minutos ou por ai. Eu depois toco à campainha - beijei-a uma ultima vez e sai em direcção à garagem onde estava a mota.

Fui a casa num instante mudar de roupa e de seguida passei pela florista que estava mesmo quase a fechar e comprei uma rosa vermelha. Voltei a subir para a mota e estacionei-a à porta da sua casa e toquei à porta e esperei encostado à ombreira da mesma.

Abri a porta a Derek.
- Nem me deixaste respirar... - resmunguei, rindo-me.
Puxei-o pela camisola e beijei-o.
- Muito cheiroso, sim senhor. - gozei.

- Olha que boa recepção - ri-me e beijei-a - Claro, cheiroso para a minha menina - disse e tirei a rosa de trás das costas - uma flor para a mais bonita das flores - ai derek, que gay que tu andas.

Aceitei a rosa e sorri, olhando-o.
- Óinh... És um fofo! - dei-lhe um beijo. - Adoro-te. Adoro-te. Adoro-te. - sussurrei entre beijos.
Fechei a porta.
- Anda. Tenho que comer...

cozinha ou aqui, tanto faz.

Abanei a cabeça.
- Lá tás tu. Estou contigo, não estou?!

Olhei-o. Quando os meu olhar se cruzou com o seu, não aguentei mais e ataquei os seus lábios.
-Estás...-murmurei.- pelo menos eu acho que sim...-murmurei contra os seus lábios.
Puxei-o para mim e beijei-o novamente.