Quarto do Ed

- Ele não vai saber! - pensei na ideia de Jess sair daqui, estremeci. - E tu não sais daqui, nem morta, ouvis-te?
-Shuuu - disse enquanto ela resmungava mais uma vez de eu não a beijar. Baixei a cabeça e colei os nossos lábios mais uma vez, desta vez num beijo mais demorado e sem interrupções.

- Nem tu! Nem depois da universidade. - disse lembrando-me da nossa conversa de antes.
Ele baixou a cabeça e beijou-me. Quando os nossos lábios se separaram ri-me com os barulhos vindos do outro quarto e puxei-o de maneira a ficar deitado na cama a meu lado.
- Tenho que te provocar mais vezes para fazeres alguma coisa? - perguntei com um sorriso malicioso.
Cheguei-me mais para perto dele para ficarmos a milimetros um do outro.

- Não vou.. - disse pensando precipitadamente no depois.
Deitei-me a seu lado e depois da sua pergunta puxei Jess mais para mim e voltei a colar os nossos lábios. Coloquei uma mão na sua cintura um pouco descoberta por a blusa ter ido para cima entrando em contacto com a sua pele quente.
- Não precisas provocar, eu sou rebelde lembras-te? - disse sorrindo-lhe perversamente.

- Acho bem. Se me abandonares nunca mais te perdoo. E faço outro escandalo com a tua namorada. - dei uma gargalhada.
Senti um arrepio quando ele colocou a mão na minha cintura.
- Muito rebelde. O meu rebeldezinho. - disse sorrindo.

Dei uma gargalhada sonora ao seu ouvido vendo a pele dela arrepiar-se com a minha respiração perto do mesmo. Beijei-o levemente.
- Muito mesmooo - brinquei e mordi o lóbulo da sua orelha enquanto puxava a sua cintura cada vez mais para mim. - Ainda tu não viste nada Jess...- sussurrei-lhe de novo com uma voz rouca.

- Tu ainda não viste nada. - disse sorrindo maliciosamente e dando-lhe de seguida uma pequena mordidela no peito.
Aconcheguei-me mais a ele e sorri totalmente feliz.
Senti o meu corpo mole e acabei por adormecer, mesmo arrepiada com o seu toque.

- Parece que temos muito para descobrir ainda.. - disse retribuindo o sorriso e arrepiando-me com a sua mordidela.
Abracei Jess com o braço livre e retribui-lhe o sorriso. Não tardou a ela adormecer, adormeci muito pouco tempo a seguir.

Acordei no outro dia com o sol na cara.
Sai da cama com alguma dificuldade porque os braços do Ed estavam à volta da minha cintura.
Fui em bicos de pés até à cozinha para beber água fresca, quando ia voltar para o quarto encontrei um bilhete no hall de entrada:


Dei uma gargalhada.
Voltei para o quarto e voltei a deitar-me na cama. Dei-lhe beijos no pescoço até ele acordar.
- Bom dia dorminhoco. - disse sorrindo.

Acordei com Jess sentada a meu lado e a dar-me pequenos beijinhos no pescoço. Fingi não ter acordado e quando ela menos esperou coloquei um braço em volta da sua cintura e empurrei-a para trás num movimento rápido. Gargalhei ao ver a sua cara com os olhos esbugalhados e beijei-a.
- Bom dia cobrinha...- parei apenas para a saudar e voltei a beija-la.

Fiquei a olhar para ele com cara séria.
- Assutaste-me parvo! - ele beijou-me - Pronto... estás desculpado.
Tive de fazer uns gestos esquisitos para tirar o bilhete do bolso de trás dos calções.
- Os nossos amigos agradecem bastante pela noite passada que lhes oferecemos. - disse dando uma gargalhada e estendendo-lhe o papel.
Dei-lhe mais um beijo. Era dificil não colar os meus lábios aos dele!

- Era esse o objectivo. - sorri-lhe. - Ainda bem então. - disse e sorri-lhe de forma parva.
Jess contorceu-se e só depois percebi o porque. Retirou um papel do bolso e deu-me. Beijou-me e eu li a custo o papel ainda deitado meio em cima dela. Assim que acabei rolei-me ficando deitado a seu lado e de barriga para cima, as gargalhadas saiam-me sem cessar.
- Muito boa acção , sim senhora. - disse entre risos.

- As nossas discussões tornaram-nos nuns fofos! Discutimos uma vez e fazemos logo uma boa acção! - dei mais gargalhadas.
- Esta discussão... vai ficar para a memória. Não só a nossa.
Dei uma enorme gargalhada até me doer a barriga ao ter uma ideia completamente parva.
- Espero que eles nos convidem para o casamento e que no discurso de como se conhecerem falem de nós.

- Claro que vai, esta e todos os momentos que vierem. - disse sentindo-me um bocado lamechas, não que me importasse, mas fiquei envergonhado, era impossível ela não reparar.
Ri-me com a sua ideia.
- Isso é que era, já viste se agora virasse-mos casamenteiros? - levantei-me ficando sentado de joelhos em cima da cama. - Jess é esse o nosso futuro! - gozei.

Dei uma enorme gargalhada.
- Pode ser que com as nossas discussões juntemos muitos casais.
Ele estava de joelhos na cama. Puxei-o pela t-shirt o que o fez desiquilibra-se e cair em cima de mim. Sorri.
- És tão lindo. - disse mordendo o lábio inferior. Nunca tinha sido lamechas mas com ele, era discutir ou ser assim. E adorava ser assim.

Sorri-lhe e quando menos esperava Jess puxou-me e eu cai em cima dela. Coloquei um braço de cada lado para ela não suportar o meu peso.
- Jessica McRieve, queres mesmo discutir sobre beleza? - dei-lhe um sorriso apaixonado e acariciei-lhe o cabelo. Baixei-me e beijei-lhe o pescoço vendo a sua pele ficar arrepiada.

- És lindo. - voltei a repetir orgolhosa.
Ele beijou-me o pescoço e fiquei completamente arrepiada.
Olhei para ele com um ar sério mas de seguida ri-me.
- Tu gostas de me ver assim não gostas?

- És muito mais. - disse com toda a certeza.
Ri-me e beijei-a, contornei o seu maxilar com beijos descendo de novo para o seu pescoço.
- Adoro.. - sussurrei-lhe com a voz rouca e mordi-lhe o lóbulo da orelha. Soltei um pequeno sorriso perto do seu ouvido vendo-a novamente arrepiar-se.

Parvo! - disse sorrindo e dando-lhe uma leve palmada no peito.
Puxei-o de novo pela t-shirt para ele ficar mas próximo de mim.
Coloquei as mãos dentro da t-shirt dele enquanto passava as unhas pelos abdominais dele a provocá-lo.
- Então vou pagar na mesma moeda. - disse com um sorriso rasgado.

Jess puxou-me mais para ela e colocou as suas mãos nos meus abdominais e passava as unhas por eles fazendo-me arrepiar. Mordi o lábio e pousei uma mão na sua cintura subindo um pouco a sua blusa.
- Então eu provoco ainda mais.. - desci os meus beijos até ao decote da sua blusa.

Sorri largamente.
- Então eu subo a parada. - despi o meu top e atirei-o para o chão.
Mordi o lábio inferior e continuei a arranhar-lhe os abdominais.
- E agora bebé? - comecei a meter-me com ele - Vais desistir já?

Passei as minhas mãos pelo seu corpo vendo-a arrepiar-se com o meu toque.
- Eu nunca desisto baby... - disse e despi a minha t-shirt atirando-a para perto do seu tope. Beijei novamente o seu pescoço descendo até ao seu peito. Olhei-a e mordi o lábio. - Ups.. - brinquei.

Sorri perversamente.
Levei as minhas mãos à barguilha das calçãs dele e aproximei as nossas bocas para um beijo demorado e dei-lhe uma pequena mordidela no lábio inferior.
Estava a desapertar o feicho das calças dele quando ouvi
- Jessica McRieve!

Senti-me começar a ficar excitado quando senti as suas mãos desapertarem-me o feicho das calças. Tacteei as suas pernas até encontrar o seu botão e desapertei-o também beijando-a fugazmente.
Algo desperta o meu olhar, mal olhei para o lado atirei uma almofada a Jess para que se tapasse. Era o Lucas, o irmão dela.

Quando cheguei a casa ouvi barulho num dos quartos das visitas. O novo inquilino já cá devia estar.
Bati levemente à porta e como ninguém me respondeu abri a mesma, qual não foi o meu espanto quando vi o gajo em cima da minha irmã.
- Jessica McRieve! - ele tapou-a com uma almofada mas ela deu-lhe um beijo e veio ter comigo.
- Queres explicar-me isto?!
Ela sorriu - Lucas, este é o Ed, o nosso novo companheiro de casa.
- E é assim que recebes os inquilinos Jessica McRieve?
- Falta ai no meu o Valk já que estamos tão formais... e Lucas! - deu-me uma palmada no peito - Pará! Eu e o Ed... - acho que ela corou...
- Tudo bem... vou fingir que isto nunca aconteceu... ou pelo menos tentar... Preciso do número da Marie.
Ela sorriu largamente - O meu telemóvel está no quarto. É a única Marie.
Fui até ao Ed e ouvi a Jess gritar o meu nome.
- Se fazes alguma coisa à minha irmã, além de ficares sem casa e ficas sem boca. Estás avisado.

Jessica levantou-se e caminhou até ao irmão, ambos falaram sobre o que era aquilo etc.. Contive-me bastante para não desatar a rir.
Quando ele se aproximou de mim, coloquei uma expressão séria no rosto.
- Sim senhor! - assenti e levei a mão à cabeça fazendo aquele sinal dos soldados. Lucas olhou-me de lado e saio.
-Ups... - disse desatando-me a rir. - Agora é que ele não vai mesmo gostar de mim! Mesmo que eu pague a renda todos os meses a horas..