Ginásio

Despedi-me dos meus pais e fui para o ginásio. Afinal, aquele meu corpinho de jeito não vinha do nada, não é verdade? E além disso, era um bom sítio para encontrar rapazes jeitosos. Entrei pelas portas e fui até aos balneários. Vesti-me, prendi o cabelo e fui até à sala das máquinas, começando a exercitar o meu corpo devagar.

Depois de mais uma noite no meu adorado e velho amigo beco levantei-me cheio de vontade de espancar alguém, mas como não me apetecia andar a partir narizes de ninguém entrei no ginásio mais próximo comprei umas calças de fato de treino e entrei colocando as minhas coisas no cacifo. Entrei no dito cujo e procurei pelas passadeiras. Estavam ao fundo, ao lado de uma rapariga que me era familiar a alguém e liguei a porcaria da máquina começando a correr.

De repente entrou um rapaz lindo, alto e saudável a que a cara não me era estranha. Podia ser um que tivesse encontrado uma vez no coise, mas se assim fosse teria um flash back dele nu em cima de mim por isso não podia ser. Enquanto trabalhava lá atrás ia olhando para ele discretamente até me lembrar de quem ele era. Dei um sorriso vencedor quando me lembrei: o fofinho do namorado da minha prima. Desta vez ela estava mesmo tramada. Fui ao balneário ver se ela estava por lá e como não dei por ela aproveitei para beber um gole de água e voltei à sala das máquinas. Passei por ele e fiquei por lá.
-Hey, tu és o Axl não és? - perguntei, fingindo-me inculta - És o famoso namorado da minha prima?

Olhei para o lado olhando para a gaja morena e sorri quando percebi que sabia o meu nome, só não estava à espera era que aquela fosse a Jenny, a prima de Amanda que lhe enferniza a vida. Opá, ela não me tinha dito que ela era tão boa.
-Não sou namorado de ninguém, mas sim sou o Axl, Jenny - sorri colocando a máquina numa velocidade mais baixa.

-Boa, então parece que estás solteiro. - provoquei e mordi o lábio sentando-me na bicicleta parada junto dele e exercitando. Aqueles calções curtos que me ficavam pelas nádegas tinham de o excitar de alguma maneira. E se não o fizessem, o que acho pouco provável, de certeza que eu iria acabar por conseguir.

-Eu sempre fui solteiro - corrigi-a olhando para o rabo e... omg, nem as minhas drogas conseguiam dar tanto power aos meus olhos. Aquele era um dos melhores rabos que eu já tinha visto, não.. por acaso a Amanda e Brayce também tinham uns jeitosos, mas pronto, esta era nova, tinha que estar mais interessado.

Quando olhei para ele novamente reparei nele a olhar para o meu rabo, talvez meio discreto mas eu reparei. Olhei em volta para ver se via mais alguém, mas não, estavamos ali ambos sozinhos.
-Gostas? - perguntei, olhando para ele e depois para o rabo. E claro, o sorriso perverso acompanhava.

Ri-me inclinando a cabeça para trás.
-Não és nada tarada pois não? - Perguntei irónicamente e olhei novamente para o rabo dela - és boa, mas isso não quer dizer nada. - levantei as sobrancelhas fingindo que não lhe passava confiança e sorri.

-Sim, claro... - resmunguei, suspirando e olhei em volta novamente. Procurei um novo assunto - Então, onde anda a esperta da minha prima? - perguntei e olhei-o com um ar mais desprezativo, mas ainda que ele caísse nas minhas tentações.

Arrumei o telemóvel nos bolsos bruscamente e olhei para ela.
-Não sei, deve estar em casa - revirei os olhos parando de correr e olhei para a água dela. - Dás-me água? - Perguntei.

Não sabes? - perguntei, confusa. Mas eles não podiam ter acabado, Amanda continuava sem ir a casa e o seu diário não dizia nada de mal, por isso... - Já não andam? - uai, onde é que aquela gaja me anda!. Agarrei na garrafa de água e entreguei-lha - Eu dou-te tudo o que quiseres, fofinho, grrauuu - piquei-o e soltei uma gargalhada perversa.

Aproximei-me de Jenny.
-Eu já te disse que sempre fui solteiro, nunca andei com ninguém - disse-lhe olhando nos olhos e voltando a arrumar a porcaria do telemóvel. Ai chateava-se com o outro e depois vinha ter comigo? Bem podia estar à espera sentada.

Quando ele se aproximou de mim não tive medo de fazer a mesma coisa pelo que encostei os nossos peitos e a nossa cara.
-Fazes bem em ser solteiro. Os relacionamentos fazem mal à saúde. - aconselhei.

Fogo, numa coisa Amanda tinha razão, a gaja era uma atiradissa do pior. Aproximei a minha boca da sua.
-Os relacionamentos fazem-nos entrar em decadência - corriagia e afastei-me com um sorriso voltando para a passadeira.

-Então afinal o que há entre ti e a Amanda? - perguntei e fiz a técnica do desprezo: levantei-me e virei-me de costas indo até outra passadeira abanando o rabo a um ritmo a que estava habituada para trabalhar.

-Porque queres saber? Aliás - corrigi-me - porque é que não lhe perguntas a ela? Ela é que é tua prima. - provoquei-a e elevei a velocidade olhando para o rabo dela.

-Bem, acho que és esperto o suficiente para saberes que nós não falamos sobre isso. - respondi-lhe com uma expressão facial mais séria. Será que o moço se faria sempre de difícil ou era só por eu ser prima da Amanda?

-Então tens que descobrir sozinha. - sorri parando depois de meia hora naquele ritmo. Fui até ao bar comprar uma garrafa de água nova e fui-me sentar ao lado de Jenny que estava sentada num banco à frente das máquinas.

Bebi mais água enquanto ele não voltava e sentei-me num banco, encostando-me numa pose confortável mas provocadora.
-Então, e porque é que não estás com ela, vais-me contar ou quê? - pedi quando ele voltou.

-Não vou contar - sorri - se quiseres descobre tudo, como também descobriste o meu nome e quem eu era. - olhei para os olhos dela que me tentavam seduzir e encolhi ligeiramente os ombros. Que se lixe. Peguei na cara dela e beijei-a.

Okay, admito que não estava a espera que fosse ele a beijar-me, mas quando o fez eu retribui poderosamente. Tirei-lhe lentamente a t-shirt suada e atirei-a para longe continuando a beijá-lo. Amanda odiar-me-ia tanto por isto!

Parei de a beijar por uns segundos e procurei pela porta que dava à casa de banho levando-a para lá e encostando-a à porta de um cubiculo onde supostava estava a sanita. Deixei a porta aberta porque o ginásio a esta hora estavas às moscar e peguei nela pelo rabo tirando-lhe a t-shirt.

Enquanto o beijávamos abracei-o, apertando com força. Sem blusa sentia a sua respiração ofegante a acelerar no meu peito. Enquanto nos despiamos e íamos continuando com o nosso 'trabalho', separei os nossos lábios.
-Tens a certeza que queres fazer isto? - perguntei sem o largar e olhando-o com um olhar selvagem a que ele não poderia recusar. Mas tinha de perguntar, aquela resposta ía ficar para sempre na minha cabeça quando fosse argumentar com a minha prima.

Parei de beija-la e olhei-a com um olhar do tipo: Oh no you didn't.
-A sério? - Perguntei-lhe retóricamente - Estás mesmo a perguntar-me isso? - Questionei mas não esperei pela resposta dela. - Não - ironizei - estou a agarrar-te assim para ver se as tuas mamãs são verdadeiras!