Quarto de McKenzie - Cuidado que ela pode estar indecente

closet

- Tu não estás na cama, és teimosa! - Protestei levantando-me com ela ao colo. Subi as escadas para o segundo andar e abri todas as portas procurando o seu quarto. Entrei no mesmo quando o encontrei e deitei-a na cama, tapando-a até ao pescoço. - Aí quieta! - Quase ordenei.

-Mas estar na cama é uma seca - resmunguei e precipitei-me para a sua mão e puxei-o fazendo com que ele se deitasse ao meu lado. Olhei para cima, para ele e sorri. - Aproveita enquanto eu estou doente e debilitada - agarrei-me ao peito quente dele e fechei os olhos - que hoje é único dia em que me vais ter assim - garanti-lhe com um pequeno sorriso.

- Que grande lata, eu a ser querido e amoroso e tu a teimares sempre comigo. - Protestei abraçando-lhe o corpo.
- És muito teimosa! - Ri-me.

-Eu não tenho culpa, não gosto de estar parada na cama. - bufei passando ao de leve a mão pelos seus abdominais. - Pois sou. - ri-me - mas tu ainda não viste nada - garanti-lhe.

- Parada na cama? - Fiz um ar tarado enquanto a olhava. - Sempre podemos por acção na cama. - Comentei rindo-me perversamente e acabando por me acalmar antes que saísse dali cortado às postas. - Pois, acho que ainda não vi mesmo nada. - Fiz um ar meio assustado.

Dei-lhe um encontrão com o que ele disse e tirei a cabeça de cima do peito dele ficando apenas agarrada.
-Cala-te, és um perverso - resmunguei olhando para ele.
Vi o ar fingido de assustado e revirei os olhos com um sorriso - Pelo menos consigo sempre tudo o que quero.

- Sou perverso e há quem goste! - Ri-me e continuei a ouvi-la. - Ah pois, consegues e nem quero imaginar como. - Esbugalhei os olhos com medo só de pensar nos seus métodos. - Ainda matas pessoas. - Comentei acabando por me rir com tal estupidez.

-Não percebo como. - gozei rindo-me.
Arregalei os olhos com o que ele disse e senti as minhas bochechas a ficarem quentes.
-Não digas parvoíces - acabei por resmungar enquanto ele se ria. - Eu consigo o que quero porque sou teimosa, só isso.

- Teimosa, mal-humorada e só és amorosa quando te apetece. - Disse puxando-a para cima de mim e metendo-lhe as mãos no fundo das costas para que ela não “fugir”. - Mas conta-me lá mais sobre a tua vida, o que fazes? - Questionei.

- Eu amorosa? - Ri-me - nem quando me apetece. Acho que te enganaste.
Encolhi os ombros sentindo as mãos deles no fundo das minhas costas e fazendo-lhe um olhar de zangada. - estudo e durmo. - Levantei uma sobrancelha quando pensei perguntar-lhe o que ele fazia mas a resposta era básica, ele comia gajas, mesmo assim decidi perguntar - E tu, senhor advogado?

- Estudo, como, durmo, faço chichi e fodo. - Respondi como se a resposta fosse a coisa mais básica do mundo. Roubei-lhe um beijo algo “assanhado” e dei-lhe uma palmada no rabo com alguma força.

-Claro como se eu não soubesse que ias dizer isso - revirei os olhos - os rapazes são previsiveis mas tu és o pior.- abanei a cabeça como se estivesse desiludida, o que na verdade até estava... talvez um bocado. - Au - resmunguei afastando-o com as mãos quando senti a palmada no meu rabo - és um estúpido - resmunguei.

- Eu sou assim porque tenho os meus motivos… - Disse suspirando e pousando-a na cama. - Eu vou preparar algo para comeres, não podes estar tantas horas sem comer. - Informei levantando-me pois não em apetecia muito falar sobre os meus desgostos, tão pouco com uma pessoa que mostrava desilusão pela minha maneira de ser.

Suspirei caindo na cama e agarrando numa cabeceira olhando para ele já de pé. - Eu vou espremer-te até saber os teus motivos. - sorri levemente e fiz uma careta - não precisas, eu não tenho fome nenhuma.

- Eu não vou dizer, pelo menos agora. - Sorri levemente e calcei os meus ténis. - E não me contraries, vais comer e quem manda sou eu! - Exclamei apontando-me o dedo. - Ficas aí ou vens ver o grande chefe a cozinhar? - Questionei.

Apesar da resposta dele ser negativa sorri como se fosse positiva e sentei-me na cama com preguiça.
-Grande chefe? - perguntei - se pegares foto à minha cozinha pagas os estragos. - levantei-me apanhando o cabelo numa trança e indo para o chão - Eu vou quero ver a grande proeza que vais fazer.

- Vais comer e querer repetir! - Deitei-lhe a língua de fora e agarrei-lhe na mão, puxando-a para a cozinha. - E eu não pego fogo a coisas materiais, só a pessoas do sexo feminino. - Disse soltando uma leve risada.

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