Hall de entrada

- Sim. Sempre razão. - ri.
- Mas está mais parecido contigo. Está mais chatinho como tu... - disse sorrindo ligeiramente.

Olhei para ela espantado, com os olhos bem abertos e soltei um suspiro de admiração. (, ahahahaha)
- Jess! - repreendi na brincadeira. - Ele está ali calminho só chateia os bonecos e tu dizes que ele é chato como eu?

Ri-me.
- Agora está lindo como eu. Quando se esconde no sotão ou foge para a varanda é chato como tu. - disse sorrindo.

Ri-me também.
- Se não fosse reguila não tinha piada! Já viste algum herói que passa a vida a comer, dormir, comer, dormir. Se assim fosse nem nos ria-mos das suas trapalhices. - sorri ao olha-lo.

Ri-me.
-Pois, mas não deixa de sair ao pai. Reguila é o teu nome do meio, amor. - sorri e beijei-o.
Senti o meu vestido a ser puxado.
- Mamã. Largar o papá para nós irmos brincar?

Ri-me também.
- Tens razão, nisso sai a mim, mas ainda bem. - fiz uma cara de convencido.
Senti algo a puxar Jess, olhei para si e vi o nosso pequenino. Agarrei nele ao colo e coloquei-o com a cabeça voltada para as minhas costas a agarrar os seus pés, como um saco de batatas.
- Isso faz-se? Interromper os papás? Ai ai ai.. - brinquei enquanto ouvia as suas gargalhadas que me enchiam o coração.

Ri-me.
- Ainda bem.
O Ed agarrou no Dean e só isso foi o suficiente para ele se desmanchar a rir.
-Pronto! - fiz um ar sério - O papá é todo teu! - sorri aos dois.

- Mamã vem brincar comigo e com o papá! - disse entre as gargalhadas. Pousei-o no chão e ele correu para Jess. - Vem vem vem! - disse agarrando a sua mão e puxando-a para perto do baú dos brinquedos. Segui-os e ele logo tratou de explicar tudo.
- Esta menina linda és tu mãe! - disse entregando-lhe a super mulher.

Fui puxada para perto dos brinquedos e logo recebi uma boneca e uma explicação da brincadeira.
- Menina linda. - olhei para o Ed - Ele já dá elogios e tudo. Está mesmo parecido contigo.
Ele voltou ao baú.
-Este és tu papá. - entregou-lhe o Batman. Olhei para ele com aqueles olhinhos azuis acizentados - Papá gosta do super homem mas ele é meu. - disse adorável.

- Vai ser um cavalheiro como o pai! Sempre o disse dês do principio - ri-me e prestei atenção à explicação que logo a seguir se dirigia a mim.
- Afff.. está bem o papá não se importa de ser o barman hoje.. - brinquei e beijei a sua testa. - E agora o que fazemos? - perguntei-lhe interessado.
- Então, ali é a casa do mau - disse apontando para uma construção de lego com um dos vilões de um dos filmes de super heróis conhecidos lá dentro. - E ele está a roubar os brinquedos daquele menino - mostrou um boneco com montes de brinquedos mais pequenos ao lado. - E nós temos que ir salvar o menino! - disse confiante elevando o super homem no ar com o braço levantado como que a voar.

- Muito bem! Vamos lá salvar o menino!
Depois da brincadeira de resgate, peguei no Dean ao colo e comecei a fazer-lhe cócegas.
- A mamã foi atacada pelo mau! E agora quem resgata este menino? - continuei a fazer-lhe cócegas e a ouvir as suas gargalhadas que me deixavam completamente babada.

Fiquei um tempo ao ver a Jess e o Dean no seu momento. Sorri e corri para ele.
- O pai super-homem do menino vai salva-lo! - disse chegando ao pé deles e pegando no Dean ao colo. - E agora com o poder do amor torna a mamã de novo boa! - beijei-a levemente.

Fiz uma voz maléfica.
-Não! O menino é meu!
Depois do Ed me beijar atirei-me para o chão. Minutos depois o Dean veio 'acordade-me'.
-Mamã? - chamou. Levantei-me e peguei nele começando a dar-lhe muitos beijos - A mamã está boa de novo!

Ri-me e abracei-os aos dois.
- A família mais feliz e maluquinha de sempre! - beijei a bochecha de cada um.
- E agora o papá vai cozinhar! O que querem que eu faça para o jantar?

Ri-me e beijei os dois também.
Assim que o pai perguntou, o Dean saltou logo e meteu a mão no ar.
-Massa!! - ri-me.
- Massa outra vez Dean? Já comemos massa ontem fofinho.
Ele fez uma expressão pensativa e depois sorriu.
- Douradinhos com puré! - disse feliz.
Olhei para o Ed. -Pode ser. Mas têm de ser no forno!

Assim que Dean disse massa sorri. Todos cá em casa era-mos amantes de massa.
- Massa, massa, massa! - brinquei revirando os olhos ao pensar o quão bom era.
Ri-me.
- Pode ser, o pai vai fazer. - Jess disse a sua exigência - Sim, no forno! - ri-me e fui até à cozinha.