Casa-de-Banho

Despi-me deixando a minha roupa num cesto para depois eu a levar. Invadi o polibã, rodei uma pequena torneira da água fria e deixei-a cair sobre mim violentamente sentindo um certo ardor na pele. Passei o meu corpo com gel de banho e o cabelo com champô, em consecutivamente retirei -os.
Peguei em duas toalhas pretas – uma mais pequena para a cabeça e uma maior para o corpo - enxugando-me assim mais rapidamente. Sai da banheira e penteei o meu cabelo.Rapidamente o meu corpo passou a ter roupa interior. . Decidi vestir umas jeans , um top branco e um casaco de malha vermelho ,pois estava frio lá fora, para cruzar calcei as minhas vans vermelhas.
Lavei os dentes e passei o meu corpo com creme, deixei o meu cabelo ao natural. Tomei um comprimido energético, dos que usava para estudar a noite toda...pois não tinha dormido.
Saí dos balneários o deixando-a tal e qual como estava antes de eu chegar.
Peguei no cesto, pousando-o no meu quarto e fui para a sala onde me deitei e acabei por adormecer.

Entrei em casa com ele e fui logo para o quarto tomar os comprimidos, antes de ir disse-lhe um até já e esbocei um sorriso.
Após tomar os comprimidos dirigi-me para a casa de banho outra vez, pronta para tomar outro banho.
Despi a roupa que cobria o meu corpo ficando assim desnudada. Invadi o polibã, rodei uma pequena torneira da água fria e deixei-a cair sobre mim suavemente. Passei o meu corpo com gel de banho e o cabelo com champô, em consecutivamente retirei -os.
Peguei em duas toalhas pretas – uma mais pequena para a cabeça e uma maior para o corpo - enxugando-me assim mais rapidamente.

Fiz um mini jantar para gordos, ou seja, dois pães com alface e queijo fresco e comi um deixando uma para Madeleine, se ela não comesse comia eu que estava a morrer de fome. Deitei-me durante um bocado no sofá mas decidi que precisava de tomar um duche rápido. Entrei na casa de banho e vi Mad praticamente nua, apenas de toalha. Estaquei por momentos com a boca aberta e os olhos presos nela e quando voltei à realidade virei-me antes que me atirasse ao isco.
-Desculpa! - Pedi o mais rápido que pude.

Corei violentamente e depois apertei a toalha contra o meu corpo fazendo com que ela não caísse. - Oh...não, quer dizer, não faz mal! abanei a cabeça de forma a tirar pensamentos estúpidos da minha cabeça. Fitei-o por momentos e em seguida ele virou-se - Mas viraste-te para quê? Estou tapada - soltei uma gargalhada.

-Am.... - fiquei sem saber o que dizer - por nada, por nada, eu vou... am... para a sala e não vou cair em tentação - levei a mão à testa não querendo acreditar que tinha dito aquilo ri-me da minha própria estupidez. - Despacha-te que eu tenho que ir lavar-me - disse virando-me para ela e olhando para as suas pernas.

Ameacei deixar cair a tolha e soltei uma gargalhada com a sua expressão. -Vai lá -comecei a espalhar o creme pelas minhas pernas e braços esperando que ele saísse.

Ela podia ser uma magricelas mas era bem bonita, fiquei a vê-la meter creme nas suas pernas durante alguns minutos e só me apercebi do que estava a fazer quando ela me olhou. Abanei a cabeça e fui para a cozinha comer o outro pão que tinha feito para ela. Peguei também no gelado e em duas colheres indo para a sala e comendo-o apenas por comer.

Soltei uma gargalhada e comecei a vestir a minha roupa interior, pois ele já tinha saído, em seguida vesti umas leggins e uma sweatshirt vermelha, calcei as minhas vans vermelhas e apanhei o cabelo num rabo de cavalo.
Saí da casa de banho, mas antes, arrumei tudo deixando-a impecável. Fui ter com o Thomas á sala.

Abri os olhos levantando-me o mais rápido que consegui e olhei em volta. Aquilo era-me familiar, mas não conseguia saber nada de nada, estava tudo muito escuro e fechado na minha cabeça. Fui até uma divisão que percebi ser uma casa de banho e fechei a porta à chave com brutalidade. Não sabia o que se passava, sentia uma coisa no meu corpo que era incompreensível, eu no fundo sabia o que era e onde estava, mas não me conseguia lembrar. Comecei a andar de um lado para outro e só quando me cansei, uma hora de pois é que me sentei, mesmo assim não consegui parar quieto e deixei a minha cabeça cair sobre os meus joelhos balaçando-me. Sentia-me maluco, por completo.

Bati á porta- Thomas, preciso de ir tomar banho...despacha-te.-pedi calmamente e ouvi um silêncio completo - Está tudo bem?-perguntei nervosa, enquanto tacteava a parede que se encontrava á minha frente. Suspirei e esperei pela sua resposta. - Abre a porta - murmurei baixinho.

O meu corpo arrepiou-se ao ouvir a voz de uma rapariga e um nome que supostamente seria o meu. Não lhe respondi não conseguia, estava paralisado e fechado numa casa que apesar de tudo não conhecia. Tentei manter a minha respiração calma mas senti-me entrar em pânico. Havia algo na minha cabeça que não me deixava pensar!!! Era algo que me fazia impressão e apenas queria arrancar os cabelos tentando com que isso fizesse algo bom e me voltasse a aparecer algo de que me lembrasse.

-Thomas, por favor abre a porta...ouve, desculpa está bem? Só que eu não quero que tu sofras...é só isso. Agora , abre a porta - pedinchei novamente - eu sei que depois do que fiz não merecia, mas eu preciso de te ver...preciso mesmo - murmurei a ultima parte para mim.

Olhei para a porta a respirei fundo mas entrei em pânico.
-Não -abanei a cabeça com força, como se ela me conseguisse ver - Não, não não. - fechando os olhos com as mãos e deixando-as ficar pela minha cara,

-então fica sabendo que estou deste lado á tua espera, quando quiseres abre a porta.- disse-lhe e sentei-me á porta da casa-de-banho - E se depois não abrires peço para arrombarem a porta!-disse-lhe contra a porta.

Não respondi e levantei-me voltando a andar de um lado para o outro puxando pela cabeça para ver se sabia de alguma coisa, era impressionante como não sabia de nada. Ao olhar para o uma escova sabia que aquilo era uma escova, mas porque é que não sabia o que estava a acontecer nem o que tinha acontecido antes de tudo. Senti uma coisa na garganta, ao que eu podia chamar aflição, aquilo subia-me até à cabeça e deixava-a mais pesada. Parei e coloquei os cotovelos nas bordas do lavatório com as mãos na cara.

o meu coração começou a bater cada vez mais depressa e aí comecei a pensar...será que ele está com...aquilo!?Não custava nada tentar - Olha, vais ter confiar em mim e abrires a porta...e eu conto-te o que se está a passar contigo, pode ser?-perguntei esperando de forma ansiosa pela sua resposta.

Lavei a cara e ouvi-a a falar.
-O quê? O que se está a passar? - Pedi encostando-me à porta mas não a abrindo - o que é que queres?

-Olha, eu tenho os teus compridos, que precisas de tomar. Tu esqueces-te das coisas... - fiz uma pausa- a única coisa que eu quero é que tomes os compridos... abres a porta?

Parei um bocado a pensar no que ela me tinha dito.
-Como é que eu sei se me estás a falar a sério ou se só queres entrar? - perguntei sendo mesmo parvo.

-Porque em primeiro lugar não tenho a imaginação precisa, e sem segundo lugar podia arrombar a porta ou simplesmente dizer que queria ir aí . - suspirei.

Levantei-me devagar destrancando a porta e sentando-me novamente ao lado da banheira. Só aí é que reparei que estava todo suado e arrepiado, sem saber porquê. Esperei que ela entrasse e olhei para o tecto.

Mal assim que entrei dei-lhe os comprimidos para as mãos - Toma Thomas...-pedinchei olhando para ele que se mantinha quieto no mesmo sitio. -Agora... mantêm-te calmo...-disse-lhe sentando ao seu lado enquanto pegava na sua mão e a agarrava.

Peguei nos comprimidos e olhei para a rapariga de sobrolho levantado, parecia ter experiencia naquilo que fazia, o que me fazia sentir mal. Tomei-os sem água o que caiu muito mal mas mesmo assim tomei.
Fiquei quieto mas nada calmo, com o que se estava a passar.

-Fogo, eu disse para te manteres calmo, vejo me obrigada a fazer-te o mesmo de sempre. - puxei-o para mim beijando-o de forma calma e apreciando cada segundo que passava, continuei a beijá-lo durante algum tempo, ficando a espera do momento em que 'acordasse' daquilo.